"Tomara que todo o governo fosse tão honesto como Felgueiras" –
Fatinha, do saco-casaco azul
E não é que temos que concordar com ela? Pelos piores motivos, claro. Com ela por cima, conseguimos cheirar o podre de quem se lava por cima mas não por baixo. Com o amigo a comandar-nos, nem cheirar conseguimos, inundados que estamos de merda até aos olhos (olhai aí mais um cagalhão atirado para dentro do tacho).
Seguindo esta reconversão moral tipo puto (ah, eu faço asneiras? Oh stôr, mas aquele ali ainda é pior do que eu…) amanhã termos o Alberto João a dizer, “Tomara que todo o governo fosse tão bem-educado como eu”, ou, “Tomara que todo o governo aguentasse tanta poncha como eu, sem se borrarem logo pelas pernas abaixo”. Do Isaltino poderemos ouvir, “Tomara que todo o governo gostasse tanto de táxis e taxistas como eu”, ou “Tomara que todo o governo fosse tão poupadinho como eu". Com sorte, ainda poderemos concordar com o Oliveira e Costa quando ele disser "Tomara que o primeiro-ministro contasse tantas verdades como eu" (já não era mau) e solidarizarmo-nos com o Dias Loureiro quando ele propalar que "Tomara que os colhões do Vítor Constâncio lhe doessem tanto a ele como a mim, quando os temos entalados na mesma porta".
Podia continuar a pensar em mais 50 dúzias de mediocratas iluminados pelo gás que os inflata, mas prefiro ir ler outra vez o que o meu irmão me escreveu. É muito mais aconselhável para o meu período de reflexão.
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