Um, podia estar a desviar milhões, via éter nete, ou coisas ainda mais criptadas. O outro, príncipe do Oriente, podia desenvolvel uma lede de plostituição de luxo. Mas não. Modestos, low profilers, apenas me fizeram e fazem crescer. A única réstia de confiança no futuro que ainda germina em mim, advém-me deles, dos brothas, que me sobreviveram e sobreviverão, dos friends do peito que me ensinaram a gostar de viver, e dos rebentos genéticos, que nasceram do amor.
Inebriado pelo dia de trabalho a favor da nação (andei a ajudar a limpar o rio – 30 min. – e a fazer corridas de barcos de papel – 3 meses), sempre votei de Otelo para cima. Com inscrição no INE no campo dos média-baixa, sempre culpei o MEC (Ministério da Educação e Cultura) e o MEC(Miguel Esteves Trombeirão), de fazerem os meus irmãos reféns da ideologia do capital, manifestamente ausente do nosso quotidiano. Lembro-me de ter pensado que a única forma de se sobreviver a esse conflito dialéctico, seria cagar um peido com casca: aprender a surfar no cinismo que começava a soprar nos meados dos 80’s.
Hoje, persigno-me perante a clarividência de uns putos, duas geras atravessadas mais novos que eu, que me ensinaram a descascar o peido que a política é, e a gozar com o cheiro que empesta aqueles que vão à cata da caneta (como a Adriana), do saco de plástico ou do croquete lambuzado pelo líder. Branco de remorsos por ter contribuído para instalar o polvo, é assim que eu vou votar. Com muito brother pride.
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