INFÂNCIA#1

Publicada por Marinho em 29 - Mar - 2009

Uma infância feliz dura a vida inteira

RECREIO

Publicada por Marinho em 31 - Mar - 2009

Recreius Vulgaris numa Escola Masculina

HI-TECH 1

Publicada por Marinho em 6 - Abr - 2009

Às armas

HI-TECH 2

Publicada por Marinho em 8 - Abr -2009

Caça grossa

Vick e o Grande Rapto

Publicada por Marinho em 9 - Abr - 2009

Actividades de tempos livres

OMOMV, o Planeta Rock

Publicada por Marinho em 15 - Abr - 2009

Eu, com o casaco assertoado do casamento do meu pai, o Slowhand e su camisa blanca, os outros, pelo menos penteados iam, o Rollerando a cavalgar o bacalhau e o Violinha a olhar para cima, concentrado, a ver se ouvia algum helicóptero

Strange, o Plutão do Rock

Publicada por Marinho em 16 - Abr - 2009

O sucesso dos OMOMV, apesar de meteórico e sobretudo metafórico, deixou-nos inebriados. Afinal aquilo de ser rockstar não tinha nada que saber: um par de tintins, uma cena qualquer na mão para não coçar os tintins, uma grade de minis e duas charruas.

Oh gentes da minha terra...

Publicada por Karlos On 30.6.09 1 comentários
Cucu!
Estou de volta ao convívio.
Prometo amanhã pôr aqui uma posta de pescada à maneira, com muita polpa de tomate. Para hoje, fica uma postinha, mas sem espinhas.

Aqui fica um pequeno texto, como que em jeito de homenagem às mães que fazem do desconversar um passatempo. Acho que quase todas as mães têm este hobby....saudável.

Não é que uma pessoa se ponha à escuta...
...imagine-se uma vizinha com o telefone em alta voz...modernices...
Uma pessoa pode pôr-se a sacudir o pano do pó e calha escutar umas coisa, não é? Uma conversa entre mãe e filha, por exemplo.

- Estou! Mãe? Posso deixar os miúdos contigo esta noite?
- Vais sair?
- Vou.
- Com quem?
- Com um amigo...
- Não entendo por que te separaste do teu marido, um homem tão bom...
- Mãe, eu não me separei dele. Ele é que se separou de mim!
- Pois...Ficas sem marido e agora sais com qualquer um...
- Eu não saio com qualquer um! Posso ou não deixar aí os miúdos?
- Nunca te deixei para sair com um homem que não fosse o teu pai.
- Eu sei. Mas há muita coisa que a mãe fez e que eu não faço.
- O que queres dizer com isso?
- Nada, mãe. Só quero saber se posso aí deixar os miúdos.
- Vais passar a noite com o outro? E quando o teu marido souber?
- Meu ex-marido! Eu não acho que se importe muito. Desde que nos separámos, duvido que tenha dormido uma única noite sozinho.
- Então sempre vais dormir com o vagabundo?
- Ele não é vagabundo!
- Um homem que sai com uma divorciada e com filhos só pode ser um vagabundo e um oportunista.
- Não vou discutir, mãe. Posso deixar aí os miúdos ou não?
- Coitaditos...Com uma mãe assim...
- Assim como?!
- Irresponsável! Inconsequente! Por isso é que o teu marido saiu de casa.
- Chega, mãe!!
- Ainda por cima gritas comigo! Aposto que ao vagabundo com quem vais sair tu não gritas...
- Agora está preocupada com o vagabundo?!
- Não disse que ele era um vagabundo? Eu percebi logo.
- Adeus, mãe.
- Espera, não desligues. A que horas é que trazes os miúdos?
- Não vou...Não os vou levar. Já não me apetece sair.
- Não vais sair!? Vais ficar em casa? Estás à espera de quê? Que o "príncipe encantado" vá bater à tua porta? Uma mulher na tua idade, com dois filhos, pensa que é fácil encontrar marido? Se deixares passar mais dois anos vais ficar sozinha a vida toda. Depois não digas que não te avisei. Acho um absurdo, na tua idade, ainda precisares que eu te empurre para saires!

Last night a DJ save my life

Publicada por Marinho On 23.6.09 1 comentários

Só para o Tio Ho: é isto que tu tens?

Vestax

Quer ser o DJ de serviço na passagem de ano? Então encha de músicas o computador e ligue-lhe o novo Vestax. Texto de Ricardo Lopes

Habituámo-nos a ver os disc jockeys carregados de malas cheias de discos. Mas será que na era digital um DJ ainda tem de andar com quilos de vinil e de CDs às costas? A Vestax diz que não: um computador portátil e o novo sistema MIDI são suficientes.

A Vestax é uma das mais importantes marcas no mercado profissional de DJs, e a nova caixinha, a VCI-300, foi desenvolvida em conjunto com alguns dos melhores profissionais do mundo. Apesar de ter sido criada a pensar neles, a facilidade de funcionamento da mesa permite que seja usada por amadores.

Só é preciso um computador para instalar o Serato, programa desenvolvido para a VCI-300, ligar o sistema ao computador e começar a passar música - idealmente, com ligação a um amplificador e colunas. O VCI tem teclas de controlo do programa, e ainda pode pegar nos simuladores de pratos de vinil e fazer um scratch, ao melhor estilo hip-hop. Custa 750€.

Sem Eira Nem Beira

Publicada por Marinho On 23.6.09 4 comentários
E o Povo, pá? É feio e cheira mal, mas viva o Povo e toca a música! Ide votar no homem, que ele tem um bom pugrama e altas intenções.

Mitos Urbanos

Publicada por Marinho On 23.6.09 1 comentários

imageEntão não é que o Santana Lopes do norte anda a chamar loira ao Pacheco Pereira? “Loira do regime”!! Regime porquê? O gajo não está assim tão gordo.

Mas parece que afinou e fez queixa do jornal e diz que já não gosta deles e tal… Só por causa de te chamarem loira, Pacheco? Mas qual é a tua? Preferias que te chamassem chantruntz, ou cavalona, ou bota da tropa? Bem, até parece que anda para aí muito boa gentinha a brincar ao Sócrates I. Um bocadinho antes de tempo, não?

De todo o modo, para o PP poder pôr a mão na consciência e penteá-la um bocadinho, aqui segue um teaser do que o preconceituoso doutrinador anda a perder.

O Grande Arrebentador

Publicada por Marinho On 22.6.09 1 comentários

impulsive-old-people09 Certo dia, ganhei uma viagem a Paris, na compra de umas frigideiras. Instalado e passeado, apesar de ter achado a comida péssima e os franceses antipáticos, decidi procurar algo nocturno que me trouxesse laivos da doçura cinzenta dos filmes parisienses que vira na TV.

Fui a um cabaret, portanto. Mamas e charutos, era o que tinha dentro dos olhos. Mas, de ambos os artigos, os charutos ainda eram os menos decadentes. Inesperadamente, os rufos no palco cortaram a letargia do ambiente.

“Madames et Messieurs, directement du Portugal, le magnifique, l’unique, la légende, Joséph Cassetout!” A minha alma de português despertou de imediato: “F…-se, nem em Paris um gajo se vê livre de tugas especialistas em números de magia. Ainda se fosse em Bruxelas, percebia-se!”

O Grande Joséph irrompeu no palco, ao melhor estilo do wrestling spaghetti, 1,65m de gente, cabelo Olex, patilhas à bruta, envolto numa capa vermelho-benfica, seguido da sua partenaire. Deu duas voltas ao minúsculo palco, agradecendo os aplausos artificiais que saíam do sistema sonoro.

Quando descerrou a capa, revelou o seu físico trolha e quarentão, com um babete de pêlos e um ventre dilatado pela acumulação de gases e cervejas. Vestia uma espécie de boxers, também vermelhos, com uma braguilha dourada(!)

A assistente montou uma mesinha na boca do palco, esticou a toalha (vermelha, claro) e alinhou horizontalmente 3 nozes. O Grande Cassetout, com um ar meio envergonhado, viu a partenaire abrir-lhe lascivamente a braguilha. O Joséph, corado pelas luzes, sacou do seu marsupilami, alinhou-se com a mesa, fez pontaria, e, Trau! Trau! Trau! Estilhaçou as nozes de forma irreparável. 15 segundos de estupefacção suspensa, e explosão de aplausos (das 15 pessoas que lá estavam). Espectáculo apoteótico. Isto sim, era Paris. Isto foi há 25 anos.

O ano passado, ganhei uma viagem ao México, na compra de umas frigideiras (não, não eram vermelhas). Instalado e passeado, apesar de ter achado a comida péssima e os mexicanos americanos, decidi procurar algo nocturno que me trouxesse laivos do picante colorido dos fimes do Cantinflas que vira no Cine-Esplanada.

Fui a um saloon, portanto. Tinha deixado de fumar, por isso mamas e mezcal eram as únicas coisas que me apetecia ter na boca. De repente, rufos. Tal como da outra vez.

“Damas y caballeros, directamente de Portugal, el famoso, el magnifico, el misterioso, Joselito Matacoco!”

“Não! Não pode ser! Um déjá-vu! Em Paris, ainda vá, agora aqui…”

O Grande Joselito, amparado pela partenaire bastante mais nova, entrou em palco envolto na sua capa heróica. O cabelo era invisível, o físico tinha umas pregas evidentes, a pelagem já tingida de branco, mas, apesar da mascarilha (vermelha, pois claro), o nosso amigo da braguilha dourada era o mesmo Grande Joseph de Paris.

A assistente alinhou os materiais tal como no número que eu já havia assistido, só que, desta vez, os objectos dispostos eram 3 cocos e não nozes. O José aguentava-se, algo parkinsónico, esperando a sua entrada em acção. A generosa sócia foi-lhe roçando a braguilha, arejando-a com volúpia e mostrou a luz do dia ao quebra-nozes (claro que há uma versão XXX deste filme, mas os meus filhos costumam passar por aqui…). O indómito artista, agarrou na cenaita, Tum! Tum! Tum!, três machadadas letais nos cocos que se estilhaçaram e derramaram pela cena. O saloon veio abaixo com a proeza e o trémulo madeireiro retirou-se debaixo dos olés do público.

Dirigi-me de imediato a uma muchacha do bar para saber como poderia encontrar os camarins dos artistas. Queria cumprimentar o meu patrício José. Ela, com mais uns pesos entre as belas luas, conduziu-me num labirinto esconso e malcheiroso, até chegar a uma porta com uma estrela, como nos filmes.

Bati, a partenaire, já sem a peruca, abriu-me a porta e eu expliquei-lhe que era tuga e queria felicitar o conterrâneo. O big Zé estava sentado numa cadeira de barbeiro, com um saco de gelo em cima do orçamento geral do estado.

“Meu amigo”, vociferei eu, “vi-o há 25 anos a actuar em Paris, e já na altura fiquei impressionado com a sua capacidade. Agora, 25 anos depois, venho encontrá-lo aqui – desculpe a indiscrição, mas você deve ter já perto de 60 anos,não? “73”, respondeu – ainda fazendo o mesmo número, só que com cocos! Deus meu, como é que consegue?”

Com um ar modesto e atrapalhado, o amigo Zé respondeu:”Pois é, amigo, é a vida. Sabe o que é, é que a vista já não é a mesma…”

 

Para conhecerem um primo e émulo do Grande Arrebentador de Cenas, ide ver este vídeo

Só um jornal credível, como este, e um escriba da qualidade do Vítor Elias, nos poderiam trazer o retrato do que está verdadeiramente implicado nas eleições do Glorioso. Não faço isto por precisar de protagonismo, nem nada. PÁ! PESSOAL! JÁ DISSE! EU SÓ CÁ VIM PARA DIZER PARA NÃO CONTAREM COMIGO! Julgam que eu sou como o outro que foi com a corda ao pescoço oferecer batatinhas aos galegos ou lá o que eram!

 

Guia para descodificar as eleições no Benfica

Por Vítor Elias

Realizadas as eleições no Irão, surgem agora as eleições no Benfica, duas realidades muito semelhantes, se pensarmos que ambos são regimes autoritários e ditatoriais. Por isso, o IP mostra um resumo sintético da situação, para elucidar o leitor.

 

Benfica
Herdeiro de um império assombroso, que espantou o mundo na distante década de 60, o actual Benfica viu-se suplantado, em importância e influência internacional, pelo pequeno FC Porto, a quem o regime encarnado não reconhece o direito à existência. A sangrenta e perdida guerra contra o Sporting apenas serviu para menorizar a importância imagedo Benfica no futebol nacional.
Rui Costa
O Mir-Hossein Moussavi do Benfica, aquele que muitos acreditam que poderá abrir o Benfica à transparência e ao futebol moderno. Conta com o apoio dos sócios moderados e dos adeptos mais jovens, e ainda com o apoio de alguns teólogos e juristas do regime, nomeadamente do mutjadi Fernando Seara, mas não deverá ter qualquer possibilidade de ser eleito para já. A médio prazo deverá ser presidente e fazer com que o Benfica volte a entrar de pleno direito no seio da comunidade internacional, nomeadamente na Champions League.
João Gabriel
Líder do Conselho do Pouco Discernimento, o Hashemi Rafsanjani do Benfica é considerado um conservador reaccionário, tendo proposto o apedrejamento de todos os que discutirem as decisões do presidente, como o exilado António Pedro Vasconcelos, sobre quem pesa uma fatwa. É um apoio importante para Luís Filipe Vieira.
Sílvio Cervan
Hojatoleslam fanático, o temido Sílvio Cervan pretende alterar as leis sagradas do Benfica, fazendo com que Luís Filipe Vieira seja considerado, não apenas um imã, mas igualmente um marja, ou seja, fonte de emulação, detentor de toda a verdade suprema.
José Veiga
O grande desejado por uma enorme franja da população benfiquista, principalmente pela mais inculta e menos urbana. Conservador fanático, desafiador do Grande Satã, muitos benfiquistas pensam que apenas com ele a nação encarnada poderá voltar a ter uma posição dominante no futebol nacional. Porém, apenas conta com o apoio, no Conselho dos Guardiões, do ayatollah Toni.
Luís Filipe Vieira
Conta com o apoio expresso do líder espiritual do Benfica e detentor da mística suprema, o venerado ayatollah Eusébio. Luís Filipe Vieira endureceu o regime encarnado, depois da queda em desgraça do histriónico Vale e Azevedo, o Reza Pahlevi do Benfica. Prometeu construir um plantel explosivo, mas é unânime entre os especialistas que isso serve apenas para ameaçar o Grande Satã (FC Porto). Conta com o apoio leal dos bassijis do jornal A Bola e dos Guardas da Revolução liderados pela hojatoleslam Maria José Morgado. Se Ahmadinejad foi o primeiro presidente iraniano a não ser mullah, Luís Filipe Vieira foi o primeiro presidente do Benfica que é sócio do FC Porto. Tem a reeleição assegurada.

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Música a 40º

Publicada por Marinho On 21.6.09 0 comentários

Vector_Music_Wallpaper_by_pr3z1oso Com os dois hemisférios cerebrais liquefeitos e mixados, a corrigir trabalhos, nem a ouvir me consigo pensar. Vai-t’embora mês d’Agosto. I call November.

Jean Michel Jarre – Touch To Remember

The Durutti Column – In Memory Of Anthony

Diktendo – The Tune I Call November

Drift feat. Novika – Dwójka

The Found Sound Orchestra – Little La La

(Para ouvir, clicar na barra do streampad, lá em baixinho)

Vvento Vveerde

Publicada por Marinho On 21.6.09 0 comentários

 Com a devida vénia ao Jornal do Pau, e para os meus amigos e familiares “esverdungados” (do Sporting e assim…), ora aqui está uma notícia interessante:

França Ciência
”As autoridades francesas leram os relatórios dos seus cientistas no que diz respeito aos aerogeradores que foram implantados pelos montes do território francês. Leram com atenção e com a maior eficiência e sem vaidades políticas demagógicas e incultas decidiram começar a retirar os aerogeradores devido ao prejuízo que provocam ao ambiente. A energia eólica prejudica a agricultura, foi uma das conclusões dos cientistas, que adiantaram que as eólicas também prejudicam o imagehabitat de muitas espécies animais que têm relação directa com o desenvolvimento agrícola e não só. Por exemplo, devido às correntes de ventos provocadas pela movimentação das pás dos aerogeradores, os ventos naturais mudam de trajectória e deixam de cumprir a sua função milenar de benefício às plantações. As abelhas, por exemplo, assustadas e afastadas das áreas onde existam aerogeradores deixam de cumprir a polinização e as flores morrem. Trata-se uma vasta gama de particularidades que foram descobertas e que prejudicam o meio ambiente e até a saúde dos residentes dessas áreas, nomeadamente a audição e o sistema nervoso.
Em França decide-se acabar com a energia eólica e optar pela melhor energia do mundo - hidráulica. Em Portugal, um primeiro-ministro armado em cientista vende ao povinho a ideia de que o futuro está na energia eólica... que tristeza!


PS - Daqui a 50 anos quem é que retira do cimo dos montes o lixo referente às centenas de aerogeradores abandonados e fora de uso? Esperemos que a nova geração de governantes termine com esta catástrofe ambiental e que opte rapidamente pela energia hidráulica. Mas atenção: não se esqueçam que terão de combater a mafia dos petróleos.”

Comments: “Bem, ainda temos aquela coisa dos painéis solares! Hã? Afinal não são solares? São eléctricos!? Ai o caroço! Então e o Gonzo a cantar debaixo de água? Hã? Ah, isso é má energia? E a minha auto-satisfação humilde e mansinha, conta para alguma coisa?” ( JS PM, Purtugal)

Imagem picada daqui

A Favor da Nação

Publicada por Marinho On 20.6.09 0 comentários

“A British Arways tenta cravar os seus funcionários a trabalharem um mês de borla, motivados pelo exemplo de um patrãozinho, o qual, coitado, Cristo entre os pobres, abdicaria do seu mísero salário de 70.000 aérios.”

“A Auto-Europa, o bambi da indústria portuguesa, gostava que os seus trabalhadores fingissem que uns quantos sábados passavam a ser 5ªfª; são só menos umas lecas, caroço. Se não tiverem dinheiro para comprar filet, comprem Maizena que engorda e nem custa a mastigar.”

imageFace a esta actualidade, começou-se a formar um principiozinho de pensamento na minha mente… hmmmpfff… Já está, descobri!

VASCO GONÇALVES, VOLTA QUE ESTÁS PERDOADO!


P.S. Porque houve gente, com menos de 30 anos, que não percebeu a alusão ao companheiro Vasco, relembro que ele convenceu uma boa parte da população a dar um dia de trabalho a favor do país, num 5 de Outubro de 75, se bem me lembro. Eu tinha 13 anos, e andei a ajudar uma data de pessoas a ver outra data de pessoas a passear nos barcos de ferro dos guarda-rios (estive na bicha mas não consegui lugar) e, supostamente, a limpar o Nabão.

O meu pai também foi trabalhar (os CTT eram do Estado, logo...), mas a sensação que perdurou em mim foi a de que o pessoal andava a curtir o feriado naquela base...

Meninos Rabinos

Publicada por Marinho On 20.6.09 0 comentários

 

O meu herdeiro mais candengo acaba de lograr convencer-me a deixá-lo sair até às 22.30, para ir ter com o que me parece uma espécie de namorada (o gajo tem 9 anos, caroço). Se ainda passassem coisas destas na TV, eu conseguiria rebater os argumentos dele com mais eficácia. Assim, resigno-me a questionar se devo ou não dar-lhe uns preservativos.

Com os devidos agradecimentos ao João Carvalho, do Delito de Opinião 

Uma coluna anarquista é que era...

Publicada por Marinho On 20.6.09 0 comentários
De repente, fiquei cheio de saudades: dos manos; de um álbum dos DC, o LC, que deixei ficar num banco da estação da CP, nas nuvens da paixão; de ver músicos que só tocam, sem outros truques nem tiques que não a música.
Regalemo-nos.



Dica da Semana

Publicada por Marinho On 20.6.09 0 comentários

 Lido no Correio da Manhã (pois onde devia ser?):

 

  • 19:27 PSP lança mega operação de prevenção
  •  

  • 19:38 Palmela: Posto da Galp assaltado
  • image“Obrigadinho, é o que a gente vos deseja!”, terá sido o que os alegados assaltantes deixaram escrito com bâton no espelho da casa-de-banho da bomba. Já o desenho representando uns lábios e a inscrição “Zézito, és um bakano. Propaganda-mos!”, terá alegadamente sido executado por uma jornalista que fazia parte do bando.

     

     

     

    O Zézito é o 2º a contar da esquerda, vê-se bem!

    Transformer ou, A Companhia dos Lobos #2

    Publicada por Marinho On 18.6.09 1 comentários
    Continuo enternecido com o lifting discursivo do nosso Zézito Quiducho, apesar da dissonância cognitiva e das aparas que a borrachinha dos assessores não consegue ocultar. Só me apetece dedicar-lhe coisas e assim...
    Por isso, querido chefe, tome lá. Com muitas lágrimas e festinhas. Coitadinho do crocodilo...




    Fado TÓninho - Deolinda

    Sócrates 2.0

    Publicada por Marinho On 18.6.09 2 comentários
    É irresistível fazer moches a tónhós. Por isso não resisti à tentação de picar este post ao Nuno Ramos de Almeida, do Cinco Dias, e pregá-lo aqui, quiçá dando origem a um movimento e a uma empresa de organização de eventos (não há croquetes, aviso já): 5 autocarros cheios garantidos, para a Festa da Moche ao Fofinho, seguida da Barrela Ach Bruto. Vá lá, inscrevam-se e avancem datas, só para eu comunicar ao Cavaco.

    Sócrates 2.0: Moche ao fofinho!

    17 de Junho de 2009 por Nuno Ramos de Almeida

    socrates

    Ralações Internacionais

    Publicada por Marinho On 16.6.09 0 comentários

    Dedicado aos peritos em Ralações Internacionais que frequentam este lavabo, aqui segue, sob devida vénia,  um pontapé de ressalto do Henrique Raposo, publicado no Expresso e sacado do seu Clube das Repúblicas Mortas. E então, isto rala-vos? Faz-vos ter vontade de ir (ou de ficar)? Eu, por mim, assim, às 9 da manhã, com o córtex ainda remeloso, parece-me que um sapo com sabor a sushi, gengibre, gambas schi-schuan e chamuça ardente não é bem a mesma coisa que uns ovinhos com bacon, mas sempre é mais apetitoso que uma qualquer farinha Maizena.

    Bom, enquanto penso, vou ali comer umas sopinhas de leite e já venho.

    Não há "globalização". Há Ordem Liberal

    A Política está antes da "Globalização"

    “Globalização” é uma daquelas palavras que têm a pretensão de explicar o mundo inteiro. Quem utiliza o termo “globalização” pensa que tem a chave da humanidade nas mãos, mas, na verdade, tem uma mão cheia de nada.

    Quando usamos o conceito “globalização”, estamos a criar a ilusão de que vivemos num mundo unificado pela interdependência económica e tecnológica. Este conceito cria ainda a ilusão de que a dita “globalização” é inevitável e eterna; é como se a “globalização” Moa_blog__atchim_1estivesse situada acima da vontade dos Estados. Por outras palavras, o termo “globalização” criou a ilusão de que vivemos num mundo despolitizado, no qual os indivíduos já não têm lealdades nacionais. Esta é uma ilusão perigosa. Devido a este erro de percepção, a elite ocidental não parece desperta para um dos possíveis efeitos desta crise: a “globalização” pode mesmo acabar. Ela não é inevitável ou eterna. Se a globalização acabar, teremos uma crise económica realmente dantesca, e enfrentaremos guerras que transformarão o 11 de Setembro numa nota de rodapé.

    O verdadeiro nome da “globalização” é “Sociedade de Estados com Economia Aberta”. Ou, se quisermos, a “globalização” só existe, porque - a montante - uma Sociedade de Estados aceita e protege a dinâmica tecnológica e económica da “globalização”. Esta Sociedade de Estados dá pelo nome de Ordem Liberal Internacional. Ao construírem a Ordem Liberal (OMC, FMI, Banco Mundial, acordos de comércio bilateral, recusa da conquista como forma de enriquecimento, recusa de “esferas de influência”, etc.), os Estados criaram as condições políticas para o florescimento económico e tecnológico que ficou conhecido por “globalização”. Mais: por sua livre iniciativa, os Estados entram e saem da “globalização”. A China recusou a “globalização” até 1979. Hoje, Pequim é um dos pilares do comércio e da finança mundiais. A Índia e a Rússia recusaram a “globalização” até 1991. Hoje, Nova Deli e Moscovo estão dentro da “globalização”. Ao entrarem neste jogo, China, Índia e Rússia ajudaram a construir a “globalização” tal como a conhecemos em 2009, e, por isso, podem destruí-la, se voltarem a sair do jogo. Ou, num cenário alternativo, estas potências asiáticas podem permanecer no jogo, ficando a assistir à retirada proteccionista dos ocidentais.

    De facto, no Ocidente e na Ásia, o nacionalismo - e não o marxismo - está de regresso. Os exemplos deste regresso aparecem todos os dias. Nos EUA, já temos o buy american. Na Europa, os partidos nacionalistas e proteccionistas marcam pontos. Em Pequim, podemos observar o triunfo do neo-confucionismo, uma ideologia que defende a “modernidade oriental”, por oposição à modernidade ocidental; esta modernidade confucionista assenta na comunidade e no respeito pelo chefe, e recusa o individualismo do Ocidente. Se os chineses recuperam o confucionismo, os russos regressam ao obscurantismo czarista. Em Moscovo, está em marcha uma ofensiva normativa neo-eslava na defesa da pureza da alma russa contra o individualismo ocidental.

    Antes da I Guerra Mundial, as nações europeias usufruíram da “primeira globalização” (1850-1914), igualmente marcada pela interdependência técnica e económica da nossa “segunda globalização”. Porém, no substrato de cada nação europeia, o veneno nacionalista emergiu e rebentou na pústula de 1914-45. Hoje, o mesmo cenário está a compor-se na Ásia. A economia chinesa é essencial para indianos, japoneses e australianos, mas a tensão política entre estas democracias e a China está a crescer. As rivalidades históricas e estratégicas estão ao rubro. Isto quer dizer que os nacionalismos asiáticos podem rebentar contra o proteccionismo ocidental ou contra outros nacionalismos orientais. Uma China ressentida, por exemplo, pode tornar-se agressiva em relação ao Ocidente, ou pode projectar o seu ressentimento sobre outras potências asiáticas. Em qualquer dos casos, a Ordem Liberal está em perigo, e requer reajustes políticos urgentes.

    feedtheworld2web A vantagem da nossa “globalização” sobre a “globalização” que acabou em 1914 é a seguinte: a nossa “globalização” tem uma Ordem Liberal a montante. Ou seja, em 2009, temos uma ordem política (OMC, FMI, Banco Mundial, G20, etc.) que domestica as tensões entre Estados. Em 2009, as tensões continuam presentes, mas são filtradas até atingirem um grau de civilidade. Este filtro político não existia em 1913. Nessa época, os fóruns e hábitos multilaterais eram ficção científica. Ora, seguindo esse “multilateralismo”, os ocidentais têm de reajustar a ordem liberal, isto é, devem reconhecer o declínio relativo do Ocidente, e, depois, devem agir em consonância. Por outras palavras, os ocidentais devem dar mais poder aos asiáticos na grande mesa da Ordem Liberal (ex.: o FMI não pode continuar a ser “propriedade” dos europeus). É mais fácil engolir este sapo do que engolir uma guerra entre nacionalismos asiáticos ressentidos.”

    Fernando Pessoa

    O PROVINCIANISMO PORTUGUÊS

    O PROVINCIANISMO PORTUGUÊS

    Se, por um daqueles artifícios cómodos, pelos quais simplificamos a realidade com o fito de a compreender, quisermos resumir num síndroma o mal superior português, diremos que esse mal consiste no provincianismo. O facto é triste, mas não nos é peculiar. De igual doença enfermam muitos outros países, que se consideram civilizantes com orgulho e erro.

    O provincianismo consiste em pertencer a uma civilização sem tomar parte no desenvolvimento superior dela — em segui-la pois mimeticamente, com uma subordinação inconsciente e feliz.

    O síndroma provinciano compreende, pelo menos, três sintomas flagrantes: o entusiasmo e admiração pelos grandes meios e pelas grandes cidades; o entusiasmo e admiração pelo progresso e pela modernidade; e, na esfera mental superior, a incapacidade de ironia.

    Se há característico que imediatamente distinga o provinciano, é a admiração pelos grandes meios. Um parisiense não admira Paris; gosta de Paris. Como há-de admirar aquilo que é parte dele? Ninguém se admira a si mesmo, salvo um paranóico com o delírio das grandezas. Recordo-me de que uma vez, nos tempos do « Orpheu», disse a Mário de Sá-Carneiro: «V. é europeu e civilizado, salvo em uma coisa, e nessa V. é vítima da educação portuguesa. V. admira Paris, admira as grandes cidades. Se V. tivesse sido educado no estrangeiro, e sob o influxo de uma grande cultura europeia, como eu, não daria pelas grandes cidades. Estavam todas dentro de si».

    Provinciano_1O amor ao progresso e ao moderno é a outra forma do mesmo característico provinciano. Os civilizados criam o progresso, criam a moda, criam a modernidade; por isso lhes não atribuem importância de maior. Ninguém atribui importância ao que produz. Quem não produz é que admira a produção. Diga-se incidentalmente: é esta uma das explicações do socialismo. Se alguma tendência têm os criadores de civilização, é a de não repararem bem na importância do que criam. O Infante D. Henrique, com ser o mais sistemático de todos os criadores de civilização, não viu contudo que prodígio estava criando — toda a civilização transoceânica moderna, embora com consequências abomináveis, como a existência dos Estados Unidos. Dante adorava Vergílio como um exemplar e uma estrela, nunca sonharia em comparar-se com ele; nada há, todavia, mais certo que o ser a «Divina Comédia» superior à «Eneida». O provinciano, porém, pasma do que não fez, precisamente porque o não fez; e orgulha-se de sentir esse pasmo. Se assim não sentisse, não seria provinciano.

    É na incapacidade de ironia que reside o traço mais fundo do provincianismo mental. Por ironia entende-se, não o dizer piadas, como se crê nos cafés e nas redacções, mas o dizer uma coisa para dizer o contrário. A essência da ironia consiste em não se poder descobrir o segundo sentido do texto por nenhuma palavra dele, deduzindo-se porém esse segundo sentido do facto de ser impossível dever o texto dizer aquilo que diz. Assim, o maior de todos os ironistas, Swift, redigiu, durante uma das fomes na Irlanda, e como sátira brutal à Inglaterra, um breve escrito propondo uma solução para essa fome. Propõe que os irlandeses comam os próprios filhos. Exarnina com grande seriedade o problema, e expõe com clareza e ciência a utilidade das crianças de menos de sete anos como bom alimento. Nenhuma palavra nessas páginas assombrosas quebra a absoluta gravidade da exposição; ninguém poderia concluir, do texto, que a proposta não fosse feita com absoluta seriedade, se não fosse a circunstância, exterior ao texto, de que uma proposta dessas não poderia ser feita a sério.

    A ironia é isto. Para a sua realização exige-se um domínio absoluto da expressão, produto de uma cultura intensa; e aquilo a que os ingleses chamam detachment — o poder de afastar-se de si mesmo, de dividir-se em dois, produto daquele «desenvolvimento da largueza de consciência», em que, segundo o historiador alemão Lamprecht, reside a essência da civilização. Para a sua realização exige-se, em outras palavras, o não se ser provinciano.

    O exemplo mais flagrante do provincianismo português é Eça de Queirós. É o exemplo mais flagrante porque foi o escritor português que mais se preocupou (como todos os provincianos) em ser civilizado. As suas tentativas de ironia aterram não só pelo grau de falência, senão também pela inconsciência dela. Neste capítulo, «A Relíquia», Paio Pires a falar francês, é um documento doloroso. As próprias páginas sobre Pacheco, quase civilizadas, são estragadas por vários lapsos verbais, quebradores da imperturbabilidade que a ironia exige, e arruinadas por inteiro na introdução do desgraçado episódio da viúva de Pacheco. Compare-se Eça de Queirós, não direi já com Swift, mas, por exemplo, com Anatole France. Ver-se-á a diferença entre um jornalista, embora brilhante, de província, e um verdadeiro, se bem que limitado, artista.

    Para o provincianismo há só uma terapêutica: é o saber que ele existe. O provincianismo vive da inconsciência; de nos supormos civilizados quando o não somos, de nos supormos civilizados precisamente pelas qualidades por que o não somos. O princípio da cura está na consciência da doença, o da verdade no conhecimento do erro. Quando um doido sabe que está doido, já não está doido. Estamos perto de acordar, disse Novalis, quando sonhamos que sonhamos.

    1928

    Textos de Crítica e de Intervenção . Fernando Pessoa. Lisboa: Ática, 1980.

    - 159.

    1ª publ. in “Notícias Ilustrado”, série II, nº 9. Lisboa: Agosto. 1928.

     

    Picado daqui

    Por recomendação daqui

    É o mais pequeno, mas é o maior

    Publicada por Marinho On 13.6.09 0 comentários

    Trabalho até aos...

    Publicada por Marinho On 13.6.09 0 comentários

    Hoje esteve cá um ministro. Daqueles importantes, que têm direito a estacionar as viaturas em cima da praça principal da festarola, e a passearem-se por ela, a festarola, não para a verem mas para serem vistos. A barraquinha da Associação onde tenho dado uma mãozinha, e uma mulher inteira, não me deixou participar no beija-mão ao miñistro, porque eu queria elaborar uma coreografia para o pessoal do Abono de Família: o guarda-roupa desagradou-lhes, não percebo porquê. Eu, que até tive o cuidado de escolher um cor-de-rosinha desmaiada…

     

     


    Myspace Tshirt Generator

    Dedicatória…

    Publicada por Marinho On 6.6.09 0 comentários

    Frank_Zappa

    …a todas as Marias deste país que, em vez de guardarem as poupanças debaixo do colchão, como ensinou o Dr Salazar, as confiaram à esperteza dos maridos que se fizeram PR’s no meio de PPR’s e que sabem muito bem tomar conta do dinheiro dos outros.

    Frank Zappa - Heavenly Bank Account

    Importa-se de repetir?

    Publicada por Marinho On 6.6.09 0 comentários

    "Tomara que todo o governo fosse tão honesto como Felgueiras"

    Fatinha, do saco-casaco azulchimpanzee_thinking_poster

    E não é que temos que concordar com ela? Pelos piores motivos, claro. Com ela por cima, conseguimos cheirar o podre de quem se lava por cima mas não por baixo. Com o amigo a comandar-nos, nem cheirar conseguimos, inundados que estamos de merda até aos olhos (olhai aí mais um cagalhão atirado para dentro do tacho).

    Seguindo esta reconversão moral tipo puto (ah, eu faço asneiras? Oh stôr, mas aquele ali ainda é pior do que eu…) amanhã termos o Alberto João a dizer, “Tomara que todo o governo fosse tão bem-educado como eu”, ou, “Tomara que todo o governo aguentasse tanta poncha como eu, sem se borrarem logo pelas pernas abaixo”. Do Isaltino poderemos ouvir, “Tomara que todo o governo gostasse tanto de táxis e taxistas como eu”, ou “Tomara que todo o governo fosse tão poupadinho como eu". Com sorte, ainda poderemos concordar com o Oliveira e Costa quando ele disser "Tomara que o primeiro-ministro contasse tantas verdades como eu" (já não era mau) e solidarizarmo-nos com o Dias Loureiro quando ele propalar que "Tomara que os colhões do Vítor Constâncio lhe doessem tanto a ele como a mim, quando os temos entalados na mesma porta".

    Podia continuar a pensar em mais 50 dúzias de mediocratas iluminados pelo gás que os inflata, mas prefiro ir ler outra vez o que o meu irmão me escreveu. É muito mais aconselhável para o meu período de reflexão.


    Prometo ser esta a última vez, nos tempos mais próximos, que irei abordar estas questões mais consentâneas, quiçá, com um divã de um qualquer psicanalista que nos leva couro, cabelo e esperma.
    Começo por vos dizer que o meu nível de teor etílico e de residuos de substâncias psicotrópicas no meu sangue não me responsabilizam pelo que irei escrever, incluindo erros ortográficos, gafes gramaticais, lamechices a la Corín Tellado, e imbecilidades que tais. Tende condescendência de mim, que sou alma pecadora e anunciadora da condição finita da juventude, qual Lord Henry - a mais fascinante personagem de "O Retrato de Dorian Gray", de Oscar Wilde.
    Que faço eu às 7 e tal da manhã de um sábado, acabado de chegar de mais uma noitada de jantarada, noite de Bairro Alto, ""Frágil", "Incógnito" e "Lux" a teclar que nem um janado Chopin dos laptops?
    Tenho de vos vir dizer umas coisas nunca ditas até aqui.
    Amo os meus irmãos. Amo. Nunca lhos disse. Talvez nunca lhos consiga dizer face to face. Mas na minha família fomos habituados a ser assim. Talvez seja uma costela british herdada de vidas passadas. Gostamo-nos muito, somos unidos quando toca a reunir, sabemos que contamos uns com os outros, mas cada um de nós leva as suas vidas para diante, mais ou menos próximos consoante as circunstâncias e conjunturas, mas não nos encaramos para dizer que nos admiramos e que pensamos regularmente uns nos outros e que...nos gostamos muito. Somos homens. Os homens, mesmo sendo irmãos, não dizem estas coisas. Mas há uma coisa que me dá um real gozo fazer - talvez seja uma costela italiana herdada de vidas passadas - que é beijar os meus irmãos sempre que os reencontro. Porquê? Porque só beijo os homens que admiro. E eu admiro-os. Sem eles poderia ser diferente daquilo que sou, seguramente, mas jamais seria melhor que aquilo que sou. Devo-lhes tanto, tanto, mas tanto...deve andar mais ou menos como o défice do BPN.
    Não vou aqui dizer que a minha família é a melhor do mundo. Não, não é. Mas, há fins-de-semana em que dou por mim a contemplar os meus pais enquanto dormitam no sofá, e apetece-me cingi-los num apertado abraço de gratidão por tudo quanto se sacrificaram para nos proporcionar aquilo que, na ideia deles, seria melhor para o futuro de cada um de nós. Educaram-nos sem falhas? Claro que não, Mas correspondemos nós aos sonhos que projectaram nas nossas pessoas? Também não (excepto o Paulo, talvez).
    E dou por mim a olhar para os meus pais, a ver a cada dia mais visíveis as fragilidades inerentes ao avançar da idade e amedronto-me e enterneço-me. Acreditem que ainda não consigo conviver com a probabilidade de um dia perder um deles ou os dois. Nunca ninguém me vai amar como eles. E já tive a minha dose de amantes para saber que nunca nenhum me amará da forma incondicional como eles o fazem. Assusta-me perdê-los? Muito. Mas não é acerca disso que vos quero falar.
    Quero aqui deixar registado que adoro os meus irmãos incondicionalmente e que, quando me perguntam, mesmo entre paródias debaixo dos lençóis, quem são as pessoas que mais amo neste mundo, respondo sempre que são os meus pais, irmãos, cunhada - a filantropa da Barquinha, senhora de 1101 actividades, profissional dedicada e mãe extremosa - e os meus sobrinhos - os meus "filhos", com a vantagem de não os ter de educar, fazer crescer, alimentar, etc. Vocês conhecem os meus sobrinhos? São os putos mais fixes do mundo e giros, bué giros, e muito inteligentes e muito à frente. Adoro-os e, acreditem, também acho que nem sei demonstrar-lhes o quanto. Mas sempre fui assim. Facilmente me entrego em afectos e carícias e palavras lisonjeadoras com quem tenho uma simples one night stand e depois acabrunho-me e e bloqueio perante quem mais amo.
    E o Marinho no meio disto tudo? Para além de ser um pai fabuloso - acreditem, ele nunca tem de levantar a voz para se fazer obedecer -, ensinou-me muito. Se ainda hoje tenho os meus vinis muito bem conservados, a ele o devo. Eu e o Paulo aprendemos com ele a estimar cada uma daquelas rodelas como um troféu. Receio que os meus sobrinhos já não venham a perceber este preciosismo, este desvelo, este carinho por uma rodela de vinil. Afinal, eles são de uma geração em que tudo é descartável, reciclável, fútil, com prazo de validade estabelecido. Fazem download e ouvem uma música com o desprendimento que um gajo usa para bater uma para aliviar a tensão. Faz-me espécie? Faz. Nós ponderávamos seriamente cada compra, dissecávamos cada LP, decorávamos todas as letras, descobriamos e bebiamos cada harmonia, cada ritmo.
    Havia um ritual naquela casa. Sempre que o Marinho chegava com um disco novo, era vê-lo a tirar a rodela de vinil com cuidado, a passar a esponja por ela, como quem polia as taças de corridas ganhas, a deleitar-se a sós, na sala, com o som emitido pela Woltham. E, claro, os "putos" estavam proibidos de tocar no disco novo durante uns três a quatro meses. Aprendi com o Marinho a olhar para cada disco adquirido como se um troféu se tratasse, uma recompensa por um mês de trabalho. Não me venham com merdas, faz favor. Um download não proporciona o mesmo gozo. Eu sei do que falo.
    Com o Marinho aprendi a ser homenzinho, a deixar de chamar atenção da família com estéreis birras. Afinal, como ele me disse quando eu tinha para aí uns 9 anos: "temos aqui mariquinhas ou temos o quê?". E assim é que é falar. As cenas de hoje em dia das falinhas mansas e do não se poder dar um estalo a e não se poder contrariar uma criança não nos vai levar a um final feliz. É que os putos de hoje não estão preparados para conviver com um "não". Porém, é certo e seguro, vão escutar muitos ao longo da vida. Acreditem, andamos a criar uns adultos mais frágeis que porcelana Vista Alegre. Há que crescer, e o crescimento implica nódoas negras, desilusões, amargos de boca, desarranjos intestinais, levar e dar pontapés e socos. O mundo está cada vez mais competitivo. Trabalho numa multinacional americana e, garanto-vos, não basta ter-se as ferramentas e habilitações requeridas. Exige-se mentalidade devidamente arrumadinha, ágil, resistente a stress e contrariedades e disponibilidade para se dedicar 12 a 14 horas à empresa, se necessário for. Vai daí, é dar-lhes com o cinto e também ninguém fica psicologicamente afectado por levar umas descargas eléctricas atrás das orelhas. Não queremos cá mariquinhas. So...obrigado brotha Marinho. Valeu o reparo, na altura. Tenho muitos amigos gays, mas nenhum deles é mariquinhas. Graças ao meu brotha grande, não tenho paciência para homenzinhos armados em gajinhas e complicadinhos dos nervos, ainda para mais sem mamas e sem curvas que se apresentem. Gajo que é gajo, mesmo sendo gay, tem mais é que ser um homenzinho e saber comportar-se como tal. É ou não é? Não é chegar-se a um qualquer ginásio e, sem se estar à espera, levar- se com o seguinte comentário do "colega" do lado: "Oh Deus Meu, que nunca vi um orgão reprodutor masculino tão bonito na minha vida! Quem foi o cirurgião plástico desta obra prima?". Oh for God's sake! É por estas e por outras que não me apanham no Holmes Place. E, depois, também embirro um bocadinho com esta mania que deu nas pessoas do comer saudável, do viver saudável, do fazer amor saudável, etc saudável e saudável. Tudo bem que devamos ter certos cuidados. Eh pá, mas não me andem sempre a violar os ouvidos com a mesma cera que, sabem como sou, ainda acabo com vontade de fazer exactamente o contrário. Acreditem, tenho saudades do tempo de criança em que uma pessoa comia manteiga e a manteiga era apenas manteiga - e com sal, ah pois é - e não essas margarinas suspeitas cheias de químicos que combatem o colasterol, a acne e a flacidez peniana. E os iogurtes não tinham cá as merdas que regulam o trânsito intestinal como polícias sinaleiros para estrumarmos os campos a tempo e horas do semear da batata de sequeiro.
    E os paposecos? Lembrai-vos dos paposecos da padaria Nova? Tinham um cheirinho e sabor irresistíveis. Ao fim de 2 ou 3 dias ainda eram comestíveis, acho eu, porque em minha casa ao fim de um dia iam para a galinha pedrês da avó Emília. Agora a porcaria do pão, aquele empacotado com nomes muita estúpidos, género "Bimbo" ou "Panrico", vêm com rótulos que mais parecem uma bula de um qualquer complexo vitamínico à venda na farmácia da Barquinha. E o cheiro? Eh pá, desculpem mas este pão cheira mal! Foda-se, men, eu não como essas merdas e recuso-me a ingerir leite de soja e o diabo a sete e para trás mija a burra que atrás vem gente e o tempo urge e a Amélia muge e os meus intestinos funcionam como um Rolex mas é graças ao feijão, cenouras, cebolas, grão, bróculos e grelos que ingiro. E os vegetarianos, fanáticos dessa merda andrógina que dá pelo nome de tofu, que nem pensem que me tiram a carne vermelha da dieta, que eu viro um lobo mau! Estamos conversados?
    Com o Marinho aprendi a escutar atentamente opiniões contrárias às minhas, a alinhavar argumentos para as rebater e, acreditem, se ainda hoje, no Bairro Alto, ouvi um elogio vindo de militantes da CDU que, mesmo sabendo ser eu um CDS convicto, disseram que eu era uma pessoa com quem tinham gosto em debater política por ser de uma meritória tolerância e respeito para com ideias diferentes, com o Marinho aprendi a ser assim. Pois é, habituei-me a ouvir o mano grande - que votou sempre do Otelo para a direita - a apregoar as virtudes do contra-poder, da força proletária e intelectual de esquerda e a alertar-nos para a vida sexual infeliz que teriam todos os democrata-cristãos e social-democratas tomarenses, que não saberiam distinguir uma pevide de um tremoço, etc, ect...só eu e Deus Nosso Senhor sabemos o que ouvimos. Mas para vos provar , enquanto democrata-cristão, que sei distinguir um tremoço de uma pevide, sempre vos posso dizer que o tremoço é aquela porcaria que cheira a nhanha.
    Com o Marinho, descobri as crónicas do MEC, ainda no "Expresso". Aquelas crónicas também fizeram de mim um homenzinho e a ter maior tolerância com os burgessos do burgo Portucale.
    Com o Marinho aprendi, qual Florisbélia, a ser rico em sonhos e pobre, pobre em ouro, a dar mais importância ao ser que ao ter - o que para a esmagadora maioria dos tomarenses, principalmente para os da gera do meu mano mais novo e vindouras não é facilmente inteligível.
    Com o Marinho aprendi a ser um homem e a só deixar tremelicar as nalgas quando está frio. Homem que é homem anda firme e hirto. É que nós ainda somos do tempo em que os homens que se vestiam de mulher punham umas ceroulas por baixo para não mostrarem os pêlos das pernas. Havia decência, pronto. Agora, com o MRPP do Sócrates, está a pouca vergonha instalada. Temos mariquinhas, oh que merda vem a ser esta?





    Momento Cultural

    Publicada por Marinho On 5.6.09 1 comentários

    Picado de um comentário de Midarte, no Blogue de Direita. É necessário amplificar.

     

    “REQUERIMENTO A FERNANDA CÂNCIO ("namorada" do PM...?):

    Ó Fernanda, dado que já estou cansado do ar teatral a que ele equivale em todo o horário de cada canal, no noticiário, no telejornal, ligando-se ao povo, do qual ele se afasta, gastando de novo a fala já gasta e a pôr agastado quem muito se agasta por ser enganado. Ó Fernanda, dado que é tempo de basta, que já estou cansado do excesso de carga, do excesso de banda, da banda que é larga, da gente que é branda, da frase que é ópio, do estilo que é próprio para a propaganda, da falta de estudo, do tudo que é zero, dos logros a esmo e do exagero que o nega a si mesmo, do acto que é baço, do sério que é escasso, mantendo a mentira, mantendo a vaidade, negando a verdade, que sempre enjoou, nas pedras que atira, mas sem que refira o caos que criou. Ó Fernanda, dado que já estou cansado, que falta paciência, por ter suportado em exagerado o que é aparência. Ó Fernanda, dado que já estou cansado, ao fim e ao cabo, das farsas que ele faz, a querer que o diabo me leve o que ele traz, ele que é um amigo de Sao Satanás, entenda o que eu digo: Eu já estou cansado! Sem aviso prévio, ó Fernanda, prive-o de ser contestado! Retire-o do Estado! Torne-o bem privado!

    Ó Fernanda, leve-o! Traga-nos alívio! Tenha-o só num pátio para o seu convívio! Ó Fernanda, trate-o! Ó Fernanda, amanse-o! Ó Fernanda, ate-o! Ó Fernanda, canse-o!”

    por Euleriano Ponati, poeta não titular

    Podem sair

    Publicada por Marinho On 5.6.09 0 comentários

     

    Lapidar lapidarum est. Aqui está, com todos os matadores e em versão turbo, como as licenciaturas domingueiras. Resta lembrar que o Ministério da Educação é o Ministério que tem o futuro nas mãos. Está com umas cores lindas, está…

    “Podem sair” 

    “A herança que a actual equipa do Ministério da Educação vai deixar é bem pesadaAgora que o tempo de exames está a chegar, a pergunta “Para que servem os exames?” foi colocada pelo Guia do Estudante, distribuído com o Expresso de 29 de Maio, à dr.ª Leonor Santos, que é apelidada de “uma das maiores especialistas em avaliação das aprendizagens” e apresentada como coordenadora científica do Mestrado em Desenvolvimento Curricular na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.
    Que resposta dá essa especialista à pergunta? Num estilo socrático (o do pensador grego, não haja confusões), responde com uma outra pergunta: “Os exames têm por função seriar. Mas até que ponto é que essa seriação permite ter alguma confiança?” Conforme o lead resume, a entrevistada “questiona, ponto por maria Lurdes Rodrigues faponto, os pressupostos que sustentam a existência de exames, tal como os conhecemos actualmente”. Um estudante que consulte o Guia para obter informações sobre os exames e a melhor maneira de os preparar ficará decerto confundido ao ser informado de que eles afinal não servem para nada, uma vez que não se pode confiar nos seus resultados. E, se pouca vontade tinha de estudar, fica logo sem nenhuma. Por seu lado, a política ministerial de desvalorizar os exames encontra, vinda de uma autoridade académica, uma sustentação teórica. Imagino que o referido mestrado seja frequentado por técnicos do Ministério da Educação…
    O leitor benévolo poderá pensar que, embora da autoria de uma académica, se trata de uma opinião frívola de fim-de-semana. Pois nem isso. O jornalista informa-nos que a entrevistada “sentiu necessidade de impor a si própria que jamais trabalharia ao domingo. E, ao sétimo dia, aproveita para jogar golfe e tentar melhorar o seu actual handicap de 22 pancadas”. Para que serve o handicap? Serve para fornecer uma seriação dos jogadores conforme o seu desempenho. Essa seriação permite medir o desenvolvimento realizado e proporciona aos jogadores metas a atingir. Fiquei a pensar se o progresso desportivo que a referida professora justamente ambiciona não terá alguma semelhança com o progresso escolar que os alunos, em geral, perseguem. E também se o treino que é absolutamente necessário para melhorar no desporto, salvaguardadas as devidas diferenças, não será comparável com o estudo que é indispensável para passar num exame.
    O Ministério da Educação, com a maioria do seu pessoal formado por uma cartilha pseudopedagógica, dá a ideia de que não sabe para que servem os exames. Não existem verdadeiros exames nos primeiros nove anos de escolaridade uma vez que as chamadas provas de aferição não o são (”aferição” é eduquês puro!). Os exames finais do ensino básico, restritos a duas disciplinas e “bué” de fáceis, podem, mesmo assim, ser substituídos pela via das Novas Oportunidades, com a avaliação limitada a uma “história de vida” e, portanto, de uma banalidade escandalosa. E também os exames no final do secundário podem ser substituídos por provas para maiores de 23 anos de acesso ao ensino superior, onde a fasquia é baixa porque algumas instituições, com a corda na garganta, escancaram as portas com provas que de exame só têm o nome. Que haja alunos que ainda estudem alguma coisa não pode deixar de suscitar a nossa admiração.
    A herança que a actual equipa do Ministério da Educação vai deixar é bem pesada. O pior de tudo não foi, porém, a continuada desvalorização do conhecimento, e do esforço que é preciso para o adquirir, na ilusão de disfarçar estatísticas que nos envergonham. Foi o apoucamento dos professores, que causou um dano grave na educação que vai levar anos a sarar. Para degradar o papel dos professores o ministério não se contentou com a sr.ª D. Margarida Moreira, o Magalhães e a avaliação “simplex”. Também criou o Manual do Aplicador das provas de aferição, que achincalha o corpo docente de uma maneira que ultrapassa o imaginável. Os professores têm de ler aos alunos: “Podem sair.” Como eu compreendo aqueles a quem apetece aplicar essa frase do Manual à equipa que escreveu e divulgou tal documento!”

     Carlos Fiolhais, no Público de 5 de Junho de 2009

    Brother Pride

    Publicada por Marinho On 5.6.09 0 comentários
    ImageCallrock

    Um, podia estar a desviar milhões, via éter nete, ou coisas ainda mais criptadas. O outro, príncipe do Oriente, podia desenvolvel uma lede de plostituição de luxo. Mas não. Modestos, low profilers, apenas me fizeram e fazem crescer. A única réstia de confiança no futuro que ainda germina em mim, advém-me deles, dos brothas, que me sobreviveram e sobreviverão, dos friends do peito que me ensinaram a gostar de viver, e dos rebentos genéticos, que nasceram do amor.

    Inebriado pelo dia de trabalho a favor da nação (andei a ajudar a limpar o rio – 30 min. – e a fazer corridas de barcos de papel – 3 meses), sempre votei de Otelo para cima. Com inscrição no INE no campo dos média-baixa, sempre culpei o MEC (Ministério da Educação e Cultura) e o MEC(Miguel Esteves Trombeirão), de fazerem os meus irmãos reféns da ideologia do capital, manifestamente ausente do nosso quotidiano. Lembro-me de ter pensado que a única forma de se sobreviver a esse conflito dialéctico, seria cagar um peido com casca: aprender a surfar no cinismo que começava a soprar nos meados dos 80’s.

    Hoje, persigno-me perante a clarividência de uns putos, duas geras atravessadas mais novos que eu, que me ensinaram a descascar o peido que a política é, e a gozar com o cheiro que empesta aqueles que vão à cata da caneta (como a Adriana), do saco de plástico ou do croquete lambuzado pelo líder.  Branco de remorsos por ter contribuído para instalar o polvo, é assim que eu vou votar. Com muito brother pride. 






    Ora viva,

    o mano Marinho fez-me o convite para interagir com este seu fabuloso blogue e, vai daí, tive de deixar a sandes de pepino a meio, limpar as mãos ao meu lenço Boss, rezar um Pai Nosso - que isto de colaborar com blogues onde ainda não vi apelos ao catecismo para crianças é capaz de não agradar ao Senhor - e pôr os neurónios a fermentar.
    E quem sou eu? Bem, sou o mano do meio, o fiel da balança, a ovelha mais negra e o menos inspirado dos Lopes Graça.
    E ao que venho? Pedir-vos para que façam um teste muito jeitoso e que, quiçá, vos poderá ajudar a decidir em quem votar nas Europeias e confirmar/desmentir as convicções políticas que orgulhosamente apregoais ou escondeis. Recomendo que percam dois ou três minutos com este teste. São 30 perguntas e faz-se muito mais depressa do que se cortam as unhas.
    Façam, partilhem os resultados connosco - que é para eu saber quem posso cumprimentar e quem devo evitar e mudar de passeio -, e no domingo é ir votar, faxavor.
    Com orgulho, publico o meu resultado. O teste veio confirmar que os meus ideais são coerentes com os partidos a quem tenho confiado o meu voto. Desculpa lá, oh Marinho, ficar aqui publicado um quadro de honra tão "facista" e "reaça". Mas foste tu que me convidaste para estas coisas. Vá, e não te assustes que eu nunca direi que isto começou a dar para o torto quando o comuna do Marcelo chegou a 1ºMinistro. Mas que a revolução traumatizou a família Lopes Graça quando no dia 25-4-74 teve de ir à pressa, na carroça do avô Américo - que saudade do "patriarca" Merco -, enterrar as pratas nos Alveijares, lá isso traumatizou.

    Aqui fica, então, o meu resultado. Admirem e façam-me uma vénia, vá:



    analise a proximidade com os partidos

    Partido
    Proximidade

    1.Centro Democrático Social - Partido Popular
    77,5%













    ÚLTIMA HORA!

    Publicada por Marinho On 2.6.09 0 comentários
    Relativamente ao post anterior, fui surpreendido com uma série de pedidos de informações complementares sobre o artigo em causa:
    • Da Venezuela, el Presidente queria saber se eu lhe fazia um desconto atendendo a que está interessado em encomendar cerca de 20 000 000 de unidades, para implantar nos cidadãos aquando da formulação dos seus discursos (informou que o material seria para partilhar com o hermano Fidel, quando este se decidisse a sermonar o povo).
    • Do Departamento de Agit-Prop do PS, recebemos um fax, assinado por um tal de Santos Silva (quem é o patareco?) a encomendar, já para amanhã, 3000 bolas para aplicar às pessoas que assistem aos comícios da campanha, particularmente na altura em que intervém o Avô Cantigas. Também encomendou duas bolas personalizadas, com lantejoulas e felpo, com indicação para serem enviadas para Ana Gomes e Elisa Ferreira, a utilizar quando finalmente se decidirem em que sítio querem ficar.
    • Do MNE, uma encomenda de 56 bolinhas, para enviar para a embaixada de Dakar, a fim de poderem controlar e cobrar devidamente a actividade laboral das funcionárias, de modo a evitar abusos e borlas.
    • De um senhor, de nome Pinto de Sousa, uma encomenda de 2 bolas: 1 para enviar para o Primo Chan de Shaolin, pré-temporizada para 4 anos; outra para o tio Lélé(zé)zito da Cuca, pré-configurada para "matos magalhães ajudas de covas infinito".
    • Da central de compras do Estado, 10 000 000 de bolas, para utilizar à 6ªfª, das 20.00 às 21.00h, pré-configurada para impedir a sintonização na TVI.
    • Do Sindicato dos Padeiros, Ferroviários e Outros Trabalhadores Que Deixam As Mulheres Sozinhas À Noite, um pedido de informações para saber se havia em vermelho.
    • Da "Xuxu, princesa negra, meiga ou dura, ambos os sexos, faz domicílios", uma encomenda de 4 bolas, 4 caixas de toalhetes e 2 correntes tipo as nossas.
    • De um palerma qualquer, que se arrogou estar "a falar em nome do povo enrabado", um pedido de subsídio/patrocínio para a aquisição das unidades necessárias para abranger todos os membros deste Governo e do próximo, mas com as seguintes especificações: aditivado com fulminato de mercúrio, pré-temporizado em função do mandato, e com a seguinte mensagem em modo contínuo: "tens até ao fim da legislatura para cumprir o que prometeste e/ou limpar a merda que fizeres".
    Vou já ligar ao Manuel Pinho a dizer-lhe para cancelar o negócio da Maizena, porque está aqui a re-re-salvação da Quimonda e, quiçá (o Pinho pensava que a quiçá era a quimonda fu(n)dida com a JPSá Merdalhães; tosco..) do Allgarve (o Pinho pensava que era Allarve; eu esclareci-o, "Allarve? Vexa? Nãaa... É só extúpido)

    Apoio ao Estudo

    Publicada por Marinho On 1.6.09 0 comentários

    study_ballDepois dos GPS’s, chips, câmaras de vídeo e o diabo a sete, eis que aparece algo verdadeiramente fascista e com tanto poder como “O Segredo”: o peso da consciência. Bem, é só uma bola, uma bolita, vá. Mais ou menos representativa daquilo que é a consciência média dos alunos que me secam os neurónios. E é negra. Preta, pronto. Mas a mim parece-me tão negra como calças sem braguilha.

    Study Ball, gadget para estudiantes

    El gadget ideal para estudiantes y opositores con problemas de concentración. Una bola de preso con temporizador que te ayuda a estudiar.

    Punk’s Alive

    Publicada por Marinho On 1.6.09 1 comentários

    BGCDCG02O CBGB, o maior e mais carismático clube de rock’n’roll de Nova Iorque, há 33 anos a malhar largo, fechou em 2006. Nunca fui à Big Apple, mas está na lista. No roteiro constaria sempre uma ida ao carrossel do CBGB. Em já não podendo, descobri que afinal posso: os passados que lá residiam, passaram-se outra vez e pixelizaram e renderizaram todo o ambiente da toca em 3D. Vale a pena  conferir e dar uma volta por lá.

    Alertas de Verão

    Publicada por Marinho On 1.6.09 0 comentários

    Continuando na senda das dedicatórias às “rapariguinhas do shopping”, atentai no seguinte aviso que anda a rodar nos “emails de amigo, escárnio e mal-dizer". Depois dos avisos sobre os chineses que roubam rins, dos romenos que roubam crianças, dos pretos que nos roubam as mulheres e do Sócrates que nos rouba a virgindade anal, eis um alerta que vale a pena confirmar!

    ATENÇÃO: NOVO ES0215QUEMA DE FRAUDE

    Olá Amigos,

    Aqui segue um alerta para quem é cliente habitual do Pingo Incontinente de Olheiras (alterei as referências de propósito, por causa dos processos; levei 3 horas até chegar a este analgésico; mas ficou porreiro, pá).

    Durante o último mês tenho sido vítima de um elaborado esquema fraudulento sempre que aí faço compras. Abastecer-me do que é necessário para a minha sobrevivência e conforto, tornou-se algo traumático. Não sejam ingénuos ao ponto de pensar que isto nunca vos acontecerá ou aos vossos familiares e amigos.

    Aqui vai como funciona o esquema:

    1. No parque de estacionamento, duas brunas altamente boas, aparentando 20-21 anos, dirigem-se ao nosso carro quando estamos a tirar as compras do carrinho e a metê-las na mala. Começam a limpar o pára-brisas com um pano e Ajax limpa-vidros, com as marias quase a saltar dos reduzidos bikinis que ostentam. É impossível não olhar.

    2. Elas vão limpando languidamente o vidro enquanto a nossa língua se enrola nas mamilas gustativas… É impossível não nos baralharmos com aquilo tudo a abanar e a espalmar-se contra o vidro húmido. Querendo acabar com a tortura, agradecemos a gentileza e oferecemos-lhes uma gorja (2€, “istámau”). Elas recusam e dizem que em vez do dinheiro, preferem que as levemos ao McDonalds, que fica cerca de 1 Km dali.

    3. Nós concordamos, elas entram no carro e sentam-se as duas atrás.

    4. Assim que o carro arranca, começam a tirar as poucas peças de roupa que trazem vestidas.

    5. Então, uma salta para o banco da frente e começa a trepar e a esfregar-se por nós acima. Nós encostamos, largamos o travão de mão e embraiamos o binário máximo, verificando a aderência das curvas e tentando não evitar os buracos. Nessa altura, enquanto uma nos tenta roubar o juízo e a manche, a outra rouba-nos a carteira. Durante o mês de Abril, a minha carteira foi roubada nos dias 4, 9, 10, duas vezes nos dias 15, 17, 20, 24 e 28, três vezes no sábado passado e, muito provavelmente, voltará a suceder no próximo fim-de-semana.

    0164P.S. O supermercado está a fazer uma promoção de carteiras e porta-moedas, a 2.99€.

    Portanto, sejam cuidadosos e avisem os vossos amigos.

    Cumprimentos

    Zé Urtigão

      Visa Drone

      Orquestrada - Oxalá Te Veja